Campanha Minas Gerais - MG
Histórico
A cidade é sede da Academia Sul-Mineira de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico Alfredo Valadão, da Cruzada Nacional de Alfabetização, precursora do MOBRAL, da Fundação Cultural, entre ourtras entidades sócio-culturais. Existe também um museu na sede, que também é bispado. É porta de entrada para o Circuito da Águas e recebe turistas também por causa de suas igrejas e casarões coloniais. Tem sua origem associada à figura de Cipriano José da Rocha, ouvidor de São João del Rei, que, diante da notícia da descoberta de jazidas na região de rio Verde, convidou quem quisesse acompanhá-lo para um empreendimento no interior. A promessa era de concessões de mineração a todos. Assim, formou-se a expedição que deu origem ao nome de Campanha, com o desbravamento de sertões, incluindo o território onde se situa o atual município.
Tem início, então, o processo de criação do arraial de São Cipriano. Após sua criação, cumpriu-se a promessa da distribuição das concessões à mineração e, parte destas, destinadas à Coroa, foram a leilão. Ironicamente, o resultado dessa transação foi bem distante daquele necessário para erguer a primeira capela da região. Com o nome de Santo Antônio do Vale da Piedade do Rio Verde, o arraial eleva-se a freguesia ao mesmo tempo em que se depara inserida num conflito entre Minas e São Paulo pela posse da região. Após algumas intervenções do Juiz Ordinário, oficiais da Câmara e membros da Igreja, o arraial, com um novo nome de Campanha do Rio Verde, figura definitivamente em território mineiro.
A 'Atenas Sul Mineira' é a mais antiga cidade da região Sul de Minas, tendo se emancipado em 1798. Porta de entrada para o Cicuito das Águas, Campanha atrai os visitantes. Devido ao seu potencial turístico e à preservação de edifícios de considerável valor histórico, como aqueles onde residiu Bárbara Heliodora e nasceu Vital Brasil, a cidade representa uma parcela importante da riqueza cultural do Estado.
Gentílico: campanhense

Formação Administrativa
Freguesia criada com denominação de Campanha da Princesa da Beira, por carta régia de 1752, e por lei estadual n 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de São João Del Rei.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Campanha da Princesa da Beira, por alvará de 20-09-1798, desmembrado de São João Del. Sede na vila de Campanha da Princesa da Beira. Constituído do distrito sede.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Campanha, pela lei provincial n 163, de 09-03-1840.
Pela lei estadual n 556, de 30-08-1911, é criado o distrito de Conceição da Ponte Alta e anexado ao município de Campanha.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 2 distritos: Campanha e Conceição da Ponte Alta.
Pela lei estadual n 843, de 07-09-1923, o distrito de Conceição da Ponte Alta passou a denominar-se Nossa Senhora da Campanha.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é Constituído de 2 distritos: Campanha e Nossa Senhora da Campanha.
Pelo decreto lei estadual n 148, de 17-12-1938, o distrito de Nossa Senhora da Campanha passou a denominar-se Ponte Alta.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Campanha e Ponte Alta.
Pelo decreto lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Ponte Alta passou a denominar-se Monsenhor Paulo.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Campanha e Monsenhor Paulo.
Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, desmembra do município de Campanha o distrito Monsenhor Paulo. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal
Campanha da Princesa da Beira teve sua denominação simplificada para Campanha, pela lei provincial nº 163, de 09-03-1840.