O coronel Antônio Marçal Nogueira de Barros, proprietário de vasto território na região, em 1870, congregou os fazendeiros locais para a construção de uma pousada no caminho entre Caconde e Casa Branca, junto ao rio Pardo. No mesmo ano, foi construída uma capela sob a invocação de São José.
Ao redor da capela formou-se um povoado, no território de Casa Branca, que os antigos chamavam de Cabeceiras do rio Pardo. O progresso justificou a criação, em 1874, da freguesia de São José do Rio Pardo (distrito), sendo anexada ao município de Caconde.
Novamente incorporado ao município de Casa Branca, foi em 1885, elevado à categoria de município, instalado no ano seguinte.
Os riopardenses, liderados pelos políticos republicanos da época, foram os primeiros a romperem os laços com a monarquia, antes mesmo do advento da República. O movimento foi dominado pelo Presidente da Província, mas, em 1891, já no período republicano, o Governador do Estado, Américo Brasiliense cognominou a localidade de “Cidade Livre do Rio Pardo”. Esta denominação foi, mais tarde, abandonada, voltando a São José do Rio Pardo.
Além da sua vocação republicana, outro fato histórico de destaque é o da acolhida a Euclides da Cunha, onde escreveu a obra “Os Sertões”.

Distrito criado com a denominação de São José do Rio Pardo, pela Lei Provincial n.º 43, de 16-04-1874, subordinado ao município de Casa Branca.
Pela Lei Provincial n.º 40, de 08-05-1877, o distrito de São José do Rio Pardo foi transferido do município de Casa Branca para Caconde.
Pela Lei Provincial n.º 70, de 14-04-1880, o distrito de São José do Rio Pardo voltou a pertencer ao município de Casa Branca.
Elevado à categoria de vila com a denominação de São José do Rio Pardo pela Lei Provincial n.º 49, de 20-03-1885, sendo desmembrada do município de Casa Branca. Sede no antigo distrito de São José do Rio Pardo. Constituído do distrito sede. Instalada em 08-05-1885.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Rio Pardo pelo Decreto Estadual n.º 179, de 29-05-1891.
Pelo Decreto Estadual n.º 207, de 06-06-1891, o município de Rio Pardo voltou a denominar-se São José do Rio Pardo.
Pela Lei Estadual n.º 558, de 20-08-1898, São José do Rio Pardo adquiriu do município de Caconde o distrito de Espírito Santo do Rio Peixe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 3 distritos: São José do Rio Pardo, Espírito Santo do Rio Peixe e Grama.
Pela Lei Estadual n.º 2.072, de 04-11-1925, é desmembrado de São José do Rio Pardo o distrito de Grama, elevado à categoria de município.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município de São José do Rio Pardo é constituído de 2 distritos: São José do Rio Pardo e Espírito Santo do Rio Peixe.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o município é constituído de 2 distritos: São José do Rio Pardo e Espírito Santo do Rio Peixe.
Pelo Decreto Estadual n.º 9.775, de 30-11-1938, o distrito de Espírito Santo do Rio do Peixe tomou o nome de Sapecado.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de 2 distritos: São José do Rio Pardo e Sapecado. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
A Lei Estadual n.º 2.456, de 30-12-1953, desmembra do município de São José do Rio Pardo o distrito de Sapecado, elevado à categoria de município com a denominação de Divinolândia.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960 o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2015.